sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sufoco no Buzu - 28/04/2011






Olá meus queridos. Tem tanto tempo que abandonei meu blog. Estou escrevendo juntamente com mais algumas meninas para o blog: http://www.asentendidas.com.br/ e estou atribulada de várias e várias coisinhas.

Hoje estou de volta pra contar um dia que ficará marcado em minha memória para sempre. Mais uma história de sufoco no buzu. Ah, mas antes disso, quero contar a vocês que criei um twitter especialmente para contar as minhas idas e vindas no buzu. Convido todos vocês para contar suas histórias de buzu e claro, a seguirem o @HistoriasdeBuzu

Ontem acordei debaixo de chuva aqui em Salvador. Saí de casa às 9:50 h e todos os ônibus conspiraram contra mim. O 1° passou direto. Ele tinha parado fora do ponto pra pegar um passageiro e quando chegou no local onde ele deveria parar, ele simplesmente sinalizou, informando que tinha parado e foi embora. Eu fiquei transtornada, com um ódio que não cabia em mim. 5 minutos depois veio outro buzu. Entrei, paguei e sentei. Este foi o tempo que fiquei dentro do bendito do buzu porque ele simplesmente furou o pneu. É, isso mesmo, ele furou o pneu e não tinha andado nem 100 metros. Andei até o ponto mais próximo e logo peguei outro buzu. Estou sentadinha curtindo a viagem quando me dou conta que peguei o buzu errado. Pensei assim: hoje não o meu dia, definitivamente não é!

Continuei no buzu pra ver o melhor lugar para descer e pegar outro. Desci do buzu e caia uma chuva fina, suficiente pra molhar legal. Tinha que descer, estava sem guarda-chuva, não tinha muita opção não. Cheguei no ponto de ônibus e logo avistei um que servia. Ele parou, deixou os passageiros descerem e simplesmente não abriu a porta para que eu e outros passageiros subissem. Isso porque tinha um indivíduo que não tinha passado na borboleta. O motorista queria sacanear o cara, não deixando que ele saltasse sem pagar e eu sofro as conseqüências. Agora me diga: o que eu tenho haver com a história? O cobrador olhou pra minha cara depois de eu ter batido no fundo do buzu trocentas vezes e pergunta se eu ainda quero entrar. Eu olhei para a cara dele com um ódio mortal e disse: pode seguir seu caminho, não quero mais pegar esse buzu não... prefiro esperar outro. Logo atrás vinha outro e eu entrei. Sentei e segui viagem. Eu jurava que a partir dalí tudo correria bem, mas, como nada é perfeito, num determinado momento da viagem o desembaçador parou de funcionar e como chovia o motorista informou que não poderia seguir viagem. Fomos transferidos para outro ônibus e aí sim segui viagem até o meu destino.

Cheguei no trabalho às 12:10h. Não tive nem coragem de contar o que tinha acontecido. Só após alguns minutos sentada, refletindo que eu disse: preciso desabafar, preciso contar tudo que me aconteceu pra eu chegar até aqui, sei que quase ninguém vai acreditar, é muito azar para um dia só e para uma pessoa só, mas preciso contar...

O que será que vai acontecer comigo da próxima vez que eu entrar num buzu desses por aí nas minhas andanças?