quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quarto 303







Era uma noite de verão em Salvador. Fazia muito calor no meu quarto e então resolvi me refrescar na piscina do hotel. Estava na cidade há uma semana para visitar algumas filiais da empresa que trabalho e ainda não tinha conhecido ninguém pra bater um papo ou tomar um drink. A piscina estava completamente vazia e a iluminação da área externa estava muito ruim. Pensei em reclamar, mas depois resolvi ficar na penumbra. Mergulhei e nadei até o outro lado da piscina e fiquei recostada próxima a escada. Fiquei ali pensativa por alguns minutos. Aproveitei que estava sozinha e tirei a parte de baixo do meu biquíni. Deixei-o amarrado na escadinha e continuei nadando de um lado para o outro. Aquele balançar da água me excitou de uma forma que não consegui me conter. Tirei também a parte de cima do biquíni e encostada na borda da piscina comecei a acariciar meus seios que estavam completamente arrebitados. Minha mão direita deslizou em direção a minha buceta e comecei a brincar com meu clitóris. Ele estava durinho e latejava entre meus dedos de tanto tesão. Eu estava completamente excitada e louca pra gozar. Comecei a notar que estava sendo observada, mas não quis sair dalí e nem quis interromper o prazer que eu estava me proporcionando. Continuei aquela brincadeira gostosa e arriscada e estava gemendo bem baixinho quando notei a presença de uma bela moça vestida com um roupão branco se aproximando da beira da piscina. Fiquei um tanto tímida, mas ela se abaixou ao meu lado e disse: “continua, não fique tímida com a minha presença.” Ela era alta, tinha cabelos curtos e ruivos, uma pele bem clarinha e uma voz bem gostosa. Continuei fazendo exatamente a mesma coisa e a cada segundo eu ficava mais excitada e aumentava os meus gemidos. Notei que ela estava vestida somente com aquele roupão branco. Sem me perguntar, ela tirou o roupão, deixou na borda da piscina e mergulhou. Eu enlouqueci completamente quando ela se aproximou. Fui imobilizada e recostada na borda da piscina. Ela começou a beijar meu pescoço e foi em direção a minha boca, que estava sedenta por um beijo. O beijo dela me tirou completamente de órbita e me deixou completamente sem noção de tempo e espaço. Eu só enxergava aquela mulher linda de seios fartos em minha frente. Comecei a passar a ponta da minha língua nos seios dela e deixei-os completamente arrepiados de excitação. Com os dedos, ela brincava com meu clitóris que estava a ponto de explodir de tanto tesão. Estávamos completamente loucas e ela dizia a todo momento em meu ouvido que queria me chupar. Ela me segurou firme pela cintura, me levantou e me pôs sentada na borda da piscina com as pernas completamente abertas. Aquela língua quente e dura roçando em meu clitóris me fez gozar loucamente. Ela me chupava com muita sede e me fazia gozar instantaneamente. Só de lembrar eu fico completamente molhada.
Naquele fim de noite ela me fez gozar inúmeras vezes. Desejei tocá-la, mas ela não deixava. Num determinado momento e sem explicação, ela levantou-se. Perguntei o seu nome e ela sorriu deliciosamente e balançou a cabeça. Ela apenas sussurrou em meu ouvido o número do seu quarto, vestiu o roupão e saiu.
Continuei ali na piscina pensativa e logo vesti meu biquíni novamente. Eu ainda estava me recuperando de toda aquela loucura que tinha acabado de cometer. Ainda estava confusa, sem conseguir separar o real da fantasia. Tinha sido um sonho? Uma historinha que tinha criando enquanto me masturbava? Um número veio em minha mente, então lembrei da voz em meu ouvido sussurrando: “quarto 303”. Fui até o meu quarto, tomei um banho, perfumei todo o meu corpo e vesti apenas um lindo tubinho vermelho.
Tomei coragem e fui até o quarto 303. Respirei fundo antes de bater na porta. Aquela linda mulher me atendeu... Não era delírio, ela existia! Ela estava apenas de calcinha e segurando uma garrafa de vinho tinto. Ela sorriu e disse: “que bom que você veio!... quer?” Foi logo me oferecendo vinho que bebia diretamente na garrafa. Tomei um gole e ela subitamente tomou a garrafa da minha mão, colocou a mão na minha nuca e violentamente segurou em meus cabelos me beijando. Me jogou em cima da cama e tirou meu vestido. Ficou louca quando viu que eu estava sem calcinha. Foi até o banheiro e voltou de lá com um console enorme preso em sua cintura. Ela sorriu e disse: “te assusto assim?”. Ela nem me deixou responder. Eu estava de pernas abertas deitada na beirada da cama. Ela começou a me penetrar bem devagar. Eu estava adorando e pedia pra ela meter como mais força. Ela me colocou de quatro e sem nenhuma piedade enfiou aquele pau em minha buceta e me fudeu loucamente. Nunca tinha sido penetrada daquela forma. Senti um arrepio em todo meu corpo, eu gritava de dor e prazer, rebolava toda empinada e pedia pra ela me fuder como macho. Ahh, gozei como nunca. Ela me beijou e ordenou que a chupasse. Pedi que ela sentasse num banco alto, fiquei de joelhos em sua frente e delicadamente abri suas pernas e observei todos os detalhes daquela buceta deliciosa que estava desejando sentir o calor da minha língua. Acariciei seu clitóris e antes que ela fizesse ou dissesse qualquer coisa enfiei dois dedos naquela buceta molhada. Seu sexo exalava um cheiro muito forte de tesão. Tomei um gole de vinho deslizei a ponta da minha língua naquele clitóris durinho e quente que latejava. Ela gemia e me dizia coisas obscenas que me estimulavam a chupá-la com mais força. Ela estava completamente descontrolada e explodindo de tanto tesão. Todo o seu corpo estremeceu e ela gozou na minha boca me inundando de prazer.
Alí estávamos mais uma vez entrelaçadas por todos os nossos poros, sentindo mais uma vez os nossos gostos, misturando ainda mais os nossos suores e emitindo os nossos gemidos de prazer latente.
Aquela noite terminou assim. Nunca mais a vi em lugar nenhum, mas todos os orgasmos e carícias continuam entranhados em meu corpo.

08.04.2011





*Imagem retirada do site: http://napontadosdedos.wordpress.com/




terça-feira, 18 de outubro de 2011

de volta...

Após muitos e muitos meses longe daqui hoje resolvi voltar. Estou com saudades de escrever sobre as esquisitices e trapalhadas do meu dia, rss...

Enfim. Resolvi reativar o blog, mas vou me concentrar apenas em erotismos e afins.

Escrevi alguns contos eróticos e participei como colaboradora em um blog algum tempo atrás e precisei parar por conta da agonia que minha vida estava com meu trabalho de conclusão da pós. Já me livrei dele e agora volto a escrever os contos, que desta vez serão publicados aqui no meu blog.


Beijos e espero que acompanhem e curtam...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sufoco no Buzu - 28/04/2011






Olá meus queridos. Tem tanto tempo que abandonei meu blog. Estou escrevendo juntamente com mais algumas meninas para o blog: http://www.asentendidas.com.br/ e estou atribulada de várias e várias coisinhas.

Hoje estou de volta pra contar um dia que ficará marcado em minha memória para sempre. Mais uma história de sufoco no buzu. Ah, mas antes disso, quero contar a vocês que criei um twitter especialmente para contar as minhas idas e vindas no buzu. Convido todos vocês para contar suas histórias de buzu e claro, a seguirem o @HistoriasdeBuzu

Ontem acordei debaixo de chuva aqui em Salvador. Saí de casa às 9:50 h e todos os ônibus conspiraram contra mim. O 1° passou direto. Ele tinha parado fora do ponto pra pegar um passageiro e quando chegou no local onde ele deveria parar, ele simplesmente sinalizou, informando que tinha parado e foi embora. Eu fiquei transtornada, com um ódio que não cabia em mim. 5 minutos depois veio outro buzu. Entrei, paguei e sentei. Este foi o tempo que fiquei dentro do bendito do buzu porque ele simplesmente furou o pneu. É, isso mesmo, ele furou o pneu e não tinha andado nem 100 metros. Andei até o ponto mais próximo e logo peguei outro buzu. Estou sentadinha curtindo a viagem quando me dou conta que peguei o buzu errado. Pensei assim: hoje não o meu dia, definitivamente não é!

Continuei no buzu pra ver o melhor lugar para descer e pegar outro. Desci do buzu e caia uma chuva fina, suficiente pra molhar legal. Tinha que descer, estava sem guarda-chuva, não tinha muita opção não. Cheguei no ponto de ônibus e logo avistei um que servia. Ele parou, deixou os passageiros descerem e simplesmente não abriu a porta para que eu e outros passageiros subissem. Isso porque tinha um indivíduo que não tinha passado na borboleta. O motorista queria sacanear o cara, não deixando que ele saltasse sem pagar e eu sofro as conseqüências. Agora me diga: o que eu tenho haver com a história? O cobrador olhou pra minha cara depois de eu ter batido no fundo do buzu trocentas vezes e pergunta se eu ainda quero entrar. Eu olhei para a cara dele com um ódio mortal e disse: pode seguir seu caminho, não quero mais pegar esse buzu não... prefiro esperar outro. Logo atrás vinha outro e eu entrei. Sentei e segui viagem. Eu jurava que a partir dalí tudo correria bem, mas, como nada é perfeito, num determinado momento da viagem o desembaçador parou de funcionar e como chovia o motorista informou que não poderia seguir viagem. Fomos transferidos para outro ônibus e aí sim segui viagem até o meu destino.

Cheguei no trabalho às 12:10h. Não tive nem coragem de contar o que tinha acontecido. Só após alguns minutos sentada, refletindo que eu disse: preciso desabafar, preciso contar tudo que me aconteceu pra eu chegar até aqui, sei que quase ninguém vai acreditar, é muito azar para um dia só e para uma pessoa só, mas preciso contar...

O que será que vai acontecer comigo da próxima vez que eu entrar num buzu desses por aí nas minhas andanças?

terça-feira, 3 de agosto de 2010

2° Temporada

EROTOMANIA

Exposição de Artes Visuais_de Priscila Pimentel

Desprovida de uma narrativa linear comum aos desenhos de Histórias em Quadrinhos, este projeto apresenta cenas trabalhadas quadro a quadro e trás o “elemento perturbador” que atiça a memória e constrói a fantasia.

Artista Priscila Pimentel
Local Galeria Jayme Fygura (Teatro Gamboa Nova)
Rua Gamboa de Cima, 3 – Largo dos Aflitos. Salvador-BA.
http://www.teatrogamboanova.com.br/
(71) 3329-2418
Visitação de 4 de agosto a 3 de outubro de 2010
Horário de quarta a domingo a partir das 16h.
Classificação 14 anos.

ENTRADA FRANCA

Contatos da artista:
priscila pimentel
artista plástica
(71) 8861-6685 / 9161-7016
http://www.priscilapimentel.blogspot.com/

quinta-feira, 10 de junho de 2010

a mesma história: parte 2...


É engraçado... Após contar sobre o assalto que sofri, TODOS resolveram me fuzilar com perguntas do tipo: "como é que você sai com esse dinheiro todo na bolsa menina?" "e ainda por cima de ônibus?" " como é que sai com seus cartões de crédito?" "e como é que sai com todos esses documentos?"...

Eu sempre respondo para todos que eu não tenho esse costume, que foi uma fatalidade, mas parece que nem assim ninguem me compreende. Não tenho dinheiro para andar de taxi pra lá e pra cá não, minha gente...

Mas, mudando de pau pra cacete e sem deixar de falar no pau (sem maldades, por favor... ), no post anterior esqueci de comentar um fato muito grave. Como tive o celular roubado, eu precisava arrumar uma forma de me comunicar com as pessoas. Eu passei por vários telefones públicos e testei um por um e após testar aproximadamente 7 deles nas proximidades da delegacia, encontrei 1 que estava funcionando. Ainda assim ele, não sei por que motivo, não fazia ligaações a cobrar para números residenciais. Eu fiquei literalmente na mão. Tive que pedir gentilmente ao dono de uma lanchonete, para pode usar o telefone do estabelecimento dele.

Eu pergunto: cadê a manutenção desses equipamentos? para onde está indo o dinheiro que pagamos todos os meses as empresas de telefonia local? Isto tudo significa que hoje em dia, alguem que não tem um celular está praticamente sem uma forma de comunicação na rua. Isto é lamentável...